De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil foi o país onde mais se fez cirurgias plásticas estéticas em 2019. Divulgada em 9 de dezembro de 2020, a pesquisa global da entidade aponta que, naquele ano, foram quase 1,5 milhão de procedimentos cirúrgicos no País. É o equivalente a 13,1% do total realizado em todo o mundo.
Lipoaspiração (15,5%), aumento de mama (14,1%) e abdominoplastia (10,4%) foram as cirurgias mais realizadas, seguidas por cirurgia de pálpebra (9,7%) e aumento de nádegas (7,7%). Quando a decisão por realizar esses ou outros procedimentos é tomada de forma responsável, com as expectativas condizentes com a realidade e com consciência dos riscos inerentes a toda intervenção, o resultado pode trazer benefícios para a qualidade de vida e para a autoestima dos pacientes.
Antes da realização de uma cirurgia plástica estética, é importante que o profissional busque identificar a capacidade do paciente de lidar com frustrações. Se o procedimento for “uma fuga”, o médico deve indicar que essa pessoa não deve passar pela operação.
A dermatologista Sílvia Helena Rodrigues acrescenta a necessidade de se fazer uma “avaliação crítica, individual” da anatomia, do formato do rosto e do corpo de cada paciente, além de ter senso estético “para que os resultados não corram o risco de ser inadequados”. Quando um procedimento vira moda na internet entre blogueiras e influencers, por exemplo, muitas pessoas buscam profissionais para realizá-lo. Um exemplo recente foi a procura pelo chamado fox eyes, no consultório. É aquela cauda de sobrancelha mais elevada, lembrando o olhar de raposa.